Cooperação Brasil Suécia
As relações entre a Suécia e o Brasil remontam ao passado e desenvolveram-se com o tempo, sendo que em 1822, quando o Brasil declarou sua independência, a Suécia já possuía um cônsul geral atuando no país.
Em 2009, a Suécia e o Brasil assinaram uma parceria estratégica e o Acordo Bilateral para Cooperação nas áreas de inovação e de alta tecnologia industrial. Essa parceria deu um importante passo quando o Brasil, em outubro de 2014, decidiu adquirir o sistema sueco de caças de combate Gripen NG. O projeto Gripen consiste em uma relação estratégica industrial entre a Suécia e o Brasil pelos próximos 25-30 anos e envolve cooperação em uma ampla gama de setores, não se limitando à defesa. A cooperação Gripen também trará intercâmbios de capital humano para ambos os países.
Nos últimos anos, o projeto em torno do caça Gripen reforçou essa parceria e produziu amplos resultados além da área de equipamentos de defesa. Suécia e Brasil também firmaram uma parceria de inovação com diversas novas oportunidades de cooperação científica, e há boas perspectivas para aprofundar ainda mais a parceria estratégica, não apenas em termos de digitalização e automação, mas também nas áreas de desenvolvimento urbano, mineração, silvicultura sustentável, TIC e saúde.
Em 2015, Suécia e Brasil inauguraram o High Level Group in Aeronautics (HLG) e em 2016 o Steering Group of Innovation (SGI) entre os Ministérios de Empresa e Inovação da Suécia (MEI) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) do Brasil. O objetivo do HLG e do SGI é criar condições favoráveis para a implementação de parcerias estratégicas. Cinco grandes áreas de concentração foram escolhidas: Aeronáutica, Ciências da Vida, Cidades Inteligentes, Mineração Sustentável e Bioeconomia.