Boletim CISB nº 15    |   Edição Maio 2014

ENTREVISTA ESPECIAL

Os desafios da cooperação Brasil-Suécia em C,T&I

Magnus Robach, Embaixador da Suécia no Brasil

Em entrevista à news-letter do CISB, o embaixador da Suécia no Brasil, Magnus Robach, fala da cooperação entre o Brasil e a Suécia no campo da ciência, tecnologia e inovação, e do papel do CISB e da VINNOVA nesse contexto.

CISB - Quando o senhor assumiu a embaixada no Brasil, em 2011, a prioridade era incentivar a cooperação entre Brasil e Suécia nos campos da inovação e alta tecnologia. Qual era o patamar de cooperação entre o Brasil e a Suécia naquele momento e quais foram os avanços obtidos desde então?

Magnus Robach - Em 2011, as empresas industriais suecas estabelecidas no Brasil começaram a enfrentar novas regras que exigiam mais investimentos em P&D no país, quando então o CISB foi criado. A agência sueca de inovações VINNOVA havia desenvolvido um processo de cooperação com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Iniciou-se uma série de “laboratórios de aprendizagem” para identificar projetos em parceria. O INMETRO já estava em negociação com um projeto na área da ciência da Suécia, e naquele momento nós iniciamos a análise de oportunidades oferecidas pelo programa brasileiro de bolsas de estudo Ciência sem Fronteiras.

Desde então, uma série de empresas suecas já desenvolveu novas atividades de P&D aqui no Brasil, em alguns casos em parceria com instituições brasileiras. O CISB se transformou em uma plataforma de inovação essencial pela qual a indústria, o governo e a academia podem interagir. A VINNOVA ampliou sua cooperação a diversos parceiros brasileiros e juntos estão avaliando inúmeros projetos em parceria na área da tecnologia ambiental.

Os sistemas de inovação da Suécia e do Brasil são diferentes. De fato, ambos ainda estão em processo de emergência, contrariando a crença comum. Nos próximos anos, o diálogo bilateral sobre inovação deverá se intensificar caminhando na direção de uma sociedade inovadora e, em termos mais concretos, como nós podemos aprimorar nossa cooperação.

CISB - Quais são as áreas que a Suécia considera estratégicas para acordos bilaterais daqui para frente? E quais as principais competências em ciência, tecnologia e inovação da Suécia que, na sua opinião, poderiam oferecer uma contribuição significativa para o Brasil?

Magnus Robach - Falando em linhas mais gerais, nós entendemos que o meio ambiente, o planejamento urbano, as ciências biológicas e a bioeconomia (principalmente energia e novos materiais) são áreas extremamente promissoras na cooperação entre o Brasil e a Suécia. Por razões já conhecidas, o setor aeronáutico/aeroespacial será altamente importante nos próximos anos.

A Suécia já fez avanços na interação com diferentes setores da sociedade, especialmente entre empresas e academia. A inovação aberta é outro conceito importante que incentiva o intercâmbio intensivo entre inúmeros atores no país, mas também além das fronteiras nacionais. Provavelmente, a inovação sueca também seja favorecida por estruturas organizacionais completas, onde as iniciativas individuais são incentivadas.]

CISB - Como o senhor avalia os resultados do programa Ciência sem Fronteiras?

Magnus Robach - Em números, o Ciência sem Fronteiras da Suécia ainda é relativamente modesto. Na parceria com as agências do governo brasileiro, CAPES e CNPq, nosso foco está na qualidade. O CISB já indicou o caminho de seu projeto de bolsas de estudo patrocinado pela indústria de alto nível. O Ciência sem Fronteiras já dinamizou, além do grande número de bolsistas brasileiros na Suécia, os contatos entre as instituições brasileiras e suecas de ensino superior, o que será extremamente benéfico para as relações científicas e econômicas entre os dois países no futuro.

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Parceria viabiliza estudos para implantação de ‘Corredores Verdes’

Projeto que envolve USP, Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro e Lindholmen Science Park irá estudar corredores verdes da Suécia para implantá-los no Brasil.

Responsável por mais de 70% de todas as emissões de monóxido de carbono no mundo, o setor de transportes tem um impacto imenso no meio ambiente. Com a necessidade crescente de combinar transportes e sustentabilidade, começam a surgir iniciativas como o Projeto Green Corridor, idealizado para aliar transportes intermodais e corredores verdes.

O projeto acaba de ser viabilizado com a formalização de uma parceria entre o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB), o Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária (CILIP), da Universidade de São Paulo (USP) e o Lindholmen Science Park (LSP), da Suécia.

Por meio do CISB, a experiência da implantação de um Corredor Verde entre a Suécia e o Brasil será compartilhada pelo LSP com os pesquisadores do CILIP, liderados pelo professor Rui Carlos Botter. O grupo, do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica da USP, é formado por doutores em logística, transportes e infraestrutura portuária e ambiental.

Nos próximos dois anos, o grupo da USP vai interagir com os suecos e estudar como a implantação de corredores verdes pode ser feita no Brasil, para tornar os transportes mais sustentáveis. O projeto envolverá também pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI).

Professor da área de Logística e Transportes da Poli-USP, Botter tem mais de 25 anos de experiência em projetos marítimos e portuários. Segundo ele, o Projeto Green Corridor no Brasil tem o objetivo de criar vias de tráfego intenso de cargas utilizando vários modais, com soluções integradas de logística, de modo sustentável operacionalmente e economicamente. “Os corredores sustentáveis criados na Europa são mais que meras ações pontuais como trocar caminhões por trens. São ações de planejamento, envolvendo novas tecnologias e novas concepções de projetos sustentáveis”, disse Botter.

Essas ações, segundo Botter, poderiam ser exemplificadas na hipotética construção de um novo terminal de transportes de cargas. “Seria preciso pensar em aproveitar tudo o que é possível para ser sustentável: de painéis solares e energia eólica, até o lay-out que convide a diminuir o ar-condicionado”.

Botter afirma que estudará o conceito dos suecos para descobrir se há condições de formar um corredor verde no Brasil. Serão avaliadas as condições e requisitos estruturais e legais. “Ao pensar a concepção do sistema completo é que se pode inserir o conceito de sustentabilidade. Esse corredor integrará todos os modais de transportes”, declarou.
O projeto sueco, denominado SWIFTLY Green (sigla em inglês Corredor Verde Suécia-Itália para Transporte de Mercadorias e Logística), segundo o LSP, visa desenvolver um conjunto de ferramentas para corredores verdes, composto de diretrizes, instrumentos e recomendações para a ecologização de logística e transporte. O projeto é baseado nas melhores práticas obtidas a partir de uma análise e mapeamento completo de projetos anteriores. O CISB fará a articulação entre atores suecos e brasileiros, e facilitará o intercâmbio de conhecimento e tecnologia na área, estimulando assim a inovação no Brasil.

Segundo Botter, no Brasil ainda há grandes deficiências estruturais nos transportes urbanos, rodoviários, ferroviários, portuários e aéreos. Mas, em países como a Suécia onde a necessidade de transportes é suprida, já se começou a pensar na importância de combinar transportes e sustentabilidade.

“Em países europeus e nos Estados Unidos já há pressão para racionalizar custos e algumas restrições ambientais penalizam quem não pensa de forma sustentável. Aqui, como não temos essa pressão, ninguém sai da zona de conforto. Mas não podemos esperar que o problema de infraestrutura seja resolvido, é preciso começar a pensar agora em corredores sustentáveis”, afirma Botter.

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Convênio entre o CISB e o Exército brasileiro começa a dar frutos

Nove militares brasileiros concluíram, em março último, um treinamento em Gerência de Inovação e Tecnologia, com o apoio de empresas e instituições suecas. Com dez módulos, sendo oito frequentados na Suécia e dois no Brasil, o treinamento envolveu, além das aulas, workshops e estudos de caso, visitas a empresas, como a SAAB e a Scania, a parques tecnológicos, como o Lindholmen e o Mjärdevi, a Agência Sueca de Contingências Civis e ao Centro de Guerra Terrestre das Forças Armadas Suecas.

O treinamento, que deverá ser repetido duas vezes em 2014 com novas turmas, está alinhado com os planos do Exército Brasileiro de aprimorar seus processos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e estabelecer o Polo Tecnológico de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Este foi o primeiro resultado de um acordo de cooperação mútua em ciência, tecnologia e inovação, que foi firmado em agosto de 2013 entre o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) e o Departamento de Ciência e Tecnologia do Comando do Exército Brasileiro.

O acordo prevê a implementação de projetos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) em parceria com indústrias e instituições suecas, troca de recursos técnicos, além de intercâmbio de estudantes, pesquisadores e professores. Seminários, simpósios e reuniões também fazem parte das atividades a serem realizadas para promover a interação entre instituições da Suécia e organizações do Exército brasileiro.

Da parte do Brasil, o objetivo principal do acordo de cooperação é o aprimoramento continuado das organizações do Exército brasileiro, especialmente aquelas relacionadas ao Programa de Transformação do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército (PTSCTEx) e à implantação do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx). Este programa visa otimizar a vantagem operacional, tática e estratégica da Força Terrestre, de forma a aumentar o poder de combate do Exército.

Para Alessandra Holmo, Managing Director (MD) do CISB, o estabelecimento desta parceria foi de extrema importância para o CISB. “Foi mais um passo foi dado em direção ao estreitamento da rede de inovação aberta entre os países que, sem dúvida, colherão bons frutos. Acreditamos que o intercâmbio trará grandes contribuições para o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército.”

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Universidade de Halmstad é o novo membro do CISB

Desde o mês fevereiro, a Universidade de Halmstad é o novo membro do CISB. A instituição é reconhecida por sua excelência no ensino superior e na pesquisa com foco em inovação. Em ranking elaborado pela Confederação das Empresas Suecas, já ocupou repetidas vezes a melhor posição no quesito de melhores programas educacionais voltados para a indústria. Na avaliação de 2013, a cooperação com parceiros externos também foi um dos destaques apontados pelos avaliadores.

De acordo com o vice-reitor da Universidade, Thorsteinn Rognvoldsson, um dos responsáveis pela interface com as instituições brasileiras, o ensino de graduação da Halmstad é bastante focado na formação profissional, como engenharia e administração de empresas. Na pós-graduação, os cursos são centrados em três principais áreas: ciência da inovação, tecnologia da informação e saúde e estilo de vida (enfermagem, esportes, programas para deficientes). “Temos uma boa experiência com estudantes brasileiros, pois os dois primeiros PhDs formados pela Universidade de Halmstad vieram do Brasil”, contou.

No campo da pesquisa, a Universidade de Halmstad possui inúmeras parcerias com empresas de atuação internacional, como Volvo, SAAB, Ericsson e Höganäs. Rognvoldsson lembra que a Halmstad conduz pesquisas de altíssima qualidade em engenharia de produção (design de superfície), nanotecnologia e tecnologia da informação (comunicação wireless, sistemas integrados, análise de imagens, inteligência artificial).

“As áreas de aplicação nas quais conduzimos as pesquisas coincidem em muito com as áreas consideradas estratégicas pelo CISB, e nosso objetivo é aumentar o contato com o Brasil por seu intermédio”, afirmou. “Queremos atrair alunos talentosos, que tenham interesse em participar de pesquisas realizadas em cooperação com a indústria, e desenvolver novos projetos com parceiros brasileiros”, acrescentou.

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CISB promove workshop sobre transporte marítimo

O Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) comemorará seus três anos de atuação com a realização do workshop “Swedish Brazilian Colaboration Oportunities in Maritime Logistics”, no dia 20 de maio, nas dependências da Universidade de São Paulo (USP). O evento irá aprofundar as discussões sobre duas iniciativas do CISB para estimular parcerias entre instituições de ciência, tecnologia e inovação e empresas dos dois países na área de transporte marítimo.

Na primeira etapa do workshop, serão aprofundas as discussões iniciadas no 3º encontro do CISB na área de gerenciamento de tráfego marítimo, assim como apresentada uma iniciativa que está sendo promovida pelo CISB em parceria com o CILIP que visa desenvolver tecnologia nesta e viabilizar a construção de um demonstrador de um projeto global sueco chamado MONALISA. Estarão presentes, entre outros, representantes do Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária (CILIP) da USP, da Oceânica – empresa brasileira de soluções tecnológicas para o setor marítimo –, e de instituições suecas, como o Viktoria Institute, a Chalmers University of Technology e o Lindholmen Science Park.
Segundo Fellipe Sabat, coordenador da área de Portfólio de Projetos e Parcerias do CISB, o sistema de monitoramento global em discussão foi desenvolvido pela Suécia e Dinamarca. Batizado de MONALISA (Motorsways & Eletronic Navigation by Intelligence at Sea), o projeto propõe um novo modelo de planejamento de rotas, baseado em cartas náuticas eletrônicas e um sistema de identificação automática. Cada navio, com rota pré-planejada, é visível para outras embarcações e para o controle de tráfego em terra. Entre outras vantagens, o MONALISA permite determinar o melhor percurso, levando em consideração as condições de navegação (correntes, vento e ondas, profundidade da água), tráfego, disponibilidade no ancoradouro etc.

“Trata-se de um projeto complexo que contribui para melhorar a eficiência e controle no transporte marítimo e reduzir as emissões de poluentes. Sua adoção em escala global, no entanto, depende da adesão de vários países”, explica Fellipe Sabat.

A segunda parte do workshop vai ser dedicada à proposta de mapeamento implantação do conceito de corredor verde no Brasil. Seria um sistema similar ao chamado green corridor que liga a Suécia à Itália e adota soluções tecnológicas sustentáveis. “O green corridor será usado como benchmark, a partir do qual começarão a ser feitos os diagnósticos das demandas e possibilidades para implantação de um sistema similar no Brasil”, explica Fellipe Sabat. Para esta discussão, participarão, além de representantes de instituições suecas e brasileiras, a empresa SAAB. Do Brasil, estarão presentes pesquisadores e docentes da Escola Politécnica da USP, da Universidade Federal do Grande ABC (UFABC) e da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) entre outros.

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Workshop criativo Smart Living Challenge em São Paulo

O Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) em parceria com a USP está coordenando a oficina criativa do Smart Living Challenge (SLC) etapa São Paulo. Evento Promovido pela embaixada da Suécia, o SLC  é uma competição internacional criada para gerar oportunidades de negócios que promovam um estilo de vida sustentável em ambientes urbanos. Promovida por empresas e instituições suecas, a competição fomenta os participantes a desenvolverem ideias inovadoras em uma das três categorias propostas pelo desafio: “Fornecimento de alimentos, Moradia e Mobilidade Urbana” sendo o úlitimo, o tema escolhido para desenvolvimento na etapa São Paulo. A competição envolve proposta de 14 países, feitas por equipes organizadas em oficinas ou por sumissão direta de interessados.

A oficina será realizada no dia 19 de maio próximo, em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Segundo Fellipe Sabat, coordenador da área de Projeto de Portfólio e Parcerias do CISB o evento reunirá  atores de Start-ups, pequenas, médias e grande empresas, pesquisadores, estudantes e agentes do governo das mais variadas áreas, para discutir soluções sustentáveis em mobilidade urbana  – um problema crítico no Brasil. A Metodologia utilizada no workshop foi criada na Suécia e será aplicada por Johanna Olsson da Instituição Hyper Island que será a líder do processo, o propósito da metodologia é desenvolver e criar ideias que virem de fato um serviço ou produto inovador.

Os autores das melhores 15 ideias no mundo, selecionadas pelo júri, terão ajuda para executar seus projetos. Eles viajarão para a Suécia, em junho próximo, para ter encontros com investidores anjos e dirigentes de incubadoras, parques tecnológicos e empresas.

Segundo Mikael Stahl, conselheiro da embaixada na Suécia na área de comércio e cultura, a parceria com o CISB é importante porque amplia a base de contatos com os atores do sistema brasileiro de ciência, tecnologia e inovação. “Esta parceria nos possibilita mostrar as oportunidades de inovação entre o Brasil e a Suécia – país que figura entre os lideres na área”, finaliza.

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Um passo à frente no Programa Ciência sem Fronteiras

No dia 17 de maio, encerram-se as inscrições para a terceira chamada de projetos CNPq-CISB-Saab do Programa Ciência sem Fronteiras, do Governo Federal. Nesta chamada, serão selecionados dez projetos de pós-doutorado e cinco de doutorado-sanduíche. Seus autores receberão bolsas de estudos para desenvolver projetos pesquisa em universidades suecas parceiras e ou nos centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Saab – empresa sueca de alta tecnologia, especializada em defesa e segurança civil e militar.

As áreas de interesse são aeroespacial, defesa e segurança; energia e meio ambiente, cidades atrativas e sustentáveis. As bolsas de estudos são cofinanciadas pela Saab e pelo CNPq. A meta é enviar 100 pesquisadores brasileiros para a Suécia, nos próximos anos, por meios de chamadas como esta.

Os interessados devem se inscrever utilizando o formulário de proposta online disponível na Plataforma Carlos Chagas (http://carloschagas.cnpq.br/). Antes de submeter a proposta, é possível interagir com docentes de instituições suecas pelo portal colaborativo do CISB (http://swbcisb.induct.no), por meio do qual os pesquisadores brasileiros têm auxílio para formatar um projeto relevante para ambos os países. “Desde a abertura da terceira chamada, mais de 1800 - pesquisadores se ‘logaram’ ao portal colaborativo, e foram apresentadas 28  ideias de projetos”, conta Alessandra Holmo, MD do CISB. “Nossa expectativa é que o número de projetos apresentados para esta seleção seja superior ao da chamada anterior, que teve 31 propostas formais inscritas na plataforma Carlos Chagas”, afirma.

Um dos projetos aprovados na última chamada é do pesquisador Pablo Viana da Silva, doutor em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco. Na Suécia, o tema do seu pós-doutorado será sobre manufatura de circuitos flash FPGA para interfaces de sistemas aviônicos. “Além dos conhecimentos técnicos no contexto da pesquisa, que possibilitarão o desenvolvimento de projetos de equipamentos aviônicos de última geração, a experiência de viver em um país desenvolvido, reconhecido por sua justiça social e considerado um dos mais inovadores e sustentáveis do planeta, me ajudarão a compreender melhor os desafios do Brasil e aproveitar nosso potencial de oportunidades”, afirmou o pesquisador. Silva desenvolverá sua pesquisa na Universidade de Linköping, por um período de doze meses.

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VINNOVA lança chamada para projetos em parceria com o Brasil

Os projetos devem devem atender a demanda de inovação dos negócios de empresas, e ser focados nas áreas de tecnologia ambiental, desenvolvimento urbano sustentável e eficiência de recursos

A VINNOVA, agência de inovação da Suécia, lançou uma chamada para projetos em colaboração com empresas e instituições de ciência e tecnologia brasileiras. Os projetos devem devem atender a demanda de inovação dos negócios de empresas, e ser focados nas áreas de tecnologia ambiental, desenvolvimento urbano sustentável e eficiência de recursos. Espera-se como resultado o aumento da competitividade entre os atores participantes do consórcio e a redução do impacto ambiental em escala internacional.

A VINNOVA subsidiará parte das despesas dos projetos da Suécia. Os participantes brasileiros do consórcio devem ter recursos próprios ou buscar financiamento público para o desenvolvimento do projeto. O prazo para submissão de propostas vai até 28 de maio. Os projetos devem ser iniciados em 31 de outubro, e ter duração de dois a três anos. Leia a íntegra da chamada.

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